Você já ouviu falar em shelf life? O termo refere-se à vida útil do produto. A métrica é fundamental para empresas que querem evitar a perda de mercadorias e garantir um produto de qualidade para o consumidor.
Compreender o que é, para que serve, como calculá-lo e quais são os benefícios empresariais de monitorá-lo de perto é essencial para o sucesso de qualquer negócio.
Siga a leitura deste artigo para aprofundar o tema e entender como implementá-lo de forma eficaz.
O termo em inglês pode ser traduzido literalmente como “tempo de prateleira”.
Ele refere-se ao período de tempo em que o produto pode ser armazenado e continuar seguro para uso ou consumo, mantendo suas características originais e atendendo aos padrões de qualidade especificados.
Essa métrica desempenha um papel crítico na gestão de estoque, controle de qualidade e satisfação do cliente.
O shelf life, ou tempo de prateleira, é um processo crítico na determinação da validade de um produto, considerando diversos fatores.
Isso é essencial para garantir que o alimento mantenha sua qualidade e segurança até chegar ao consumidor final, evitando problemas como comprometimentos e contaminações.
A vida útil de um produto alimentício é o período em que ele consegue manter suas características originais, incluindo propriedades nutricionais, textura, aparência e sabor.
Calcular o shelf life permite uma gestão de estoque mais eficiente e estratégias de vendas mais precisas.
Isso ocorre porque podemos estimar com precisão quando cada produto deve ser vendido, considerando seu prazo de validade individual e as projeções de volume de vendas, o que, por sua vez, reduz as perdas financeiras.
O cálculo do shelf life é uma tarefa complexa que envolve considerações específicas do produto e do setor em questão.
Geralmente, envolve testes de laboratório, análises microbiológicas, físicas e químicas. Aqui estão alguns dos principais fatores a serem considerados na avaliação dessa métrica:
Confira a composição do produto: os ingredientes, a embalagem e processamento afetam diretamente a vida útil.
Verifique as condições de armazenamento: a temperatura, umidade e luz podem influenciar a degradação do produto.
Analise os microrganismos: é importante analisar a presença de microrganismos que possam causar deterioração, sobretudo, em alimentos e produtos farmacêuticos.
Realize testes acelerados: em alguns casos, é possível acelerar testes para estimar a vida útil em um período mais curto.
A pergunta é complexa e envolve diversos fatores, pois tudo depende do produto comercializado. Se tratando de alimentos, por exemplo, o assunto torna-se mais sensível porque, muito mais do que um shelf life maior, o produto deve garantir a segurança de consumo.
É preciso entender que a determinação do tempo de prateleira de um produto começa já durante a sua fabricação.
Os ingredientes utilizados, as embalagens colocadas, o local de armazenamento, a temperatura… tudo isso influencia no shelf life. Mas, para ter um tempo de prateleira mais extenso, é preciso considerar:
Boas práticas de fabricação (BPF)
Primeiro, é importante pensar na maneira como os alimentos são produzidos. Mudanças simples na forma como os ingredientes são armazenados ou manipulados podem fazer uma grande diferença na data de validade. As boas práticas de fabricação (BPF) são um conjunto de regras para manter um ambiente de trabalho limpo e organizado, resultando em produtos de melhor qualidade.
Uso de aditivos
Outra consideração é o uso de aditivos alimentares. Existem muitas opções, como conservantes naturais e artificiais, que podem ajudar a prolongar a validade dos produtos. No entanto, a adição de aditivos requer testes cuidadosos, pois cada um pode afetar diversos aspectos do alimento. É aconselhável contar com o apoio de um profissional ou consultoria especializada ao fazer alterações na receita.
Escolha da embalagem
A embalagem também desempenha um papel crucial. A embalagem ideal protege o produto contra microrganismos, reações químicas e danos físicos, além de fornecer informações importantes para os consumidores.
Entender e aplicar esses princípios pode ajudar a aumentar o shelf life dos alimentos e garantir que eles cheguem aos consumidores em boas condições.
Uma pesquisa levantada pelo IBGE, revelou que em 2022, 84,9% (8.134), das 9.586 empresas industriais entrevistadas com 100 ou mais pessoas colaboradores, utilizaram pelo menos uma tecnologia digital avançada.
Dentre os benefícios apontados, o principal é a flexibilidade alcançada em processos administrativos, produtivos e organizacionais. Mas para além desses, é importante citar também a considerável redução de falhas humanas.
Hoje em dia a tecnologia pode contribuir para agilizar e diminuir os erros em diferentes processos, desde de embalar o produto até a sua comercialização, como as tecnologias desenvolvidas pela Polibras Software.
Ao investir no controle de shelf life, as empresas podem melhorar sua eficiência, economizar recursos e construir uma reputação sólida no mercado.
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