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Cibersegurança na indústria: desafios e soluções para proteger o futuro

A transformação digital tem revolucionado a indústria, trazendo automação, conectividade e eficiência sem precedentes. No entanto, essa evolução também abre caminho para novos desafios como a segurança cibernética, tornando-se uma prioridade crítica no cenário industrial. 

Proteger esses ambientes vai muito além de garantir a segurança de dados; envolve a preservação de processos produtivos, a continuidade operacional e até a segurança física dos trabalhadores. 

Neste contexto, compreender e implantar práticas robustas de cibersegurança é essencial para a resiliência das indústrias modernas. Vamos conversar mais sobre o assunto neste artigo? Boa leitura! 

Mas antes, o que é cibersegurança? 

Cibersegurança é o conjunto de práticas, tecnologias e processos que protegem sistemas, redes e dados contra ataques digitais. Seu objetivo é garantir a confidencialidade, integridade e disponibilidade das informações, prevenindo acessos não autorizados, fraudes e interrupções operacionais.

Por que a cibersegurança é crucial para a indústria?

Com a adoção de tecnologias como IoT, sistemas SCADA e redes OT, as fábricas e plantas industriais estão mais conectadas do que nunca, e consequentemente mais vulneráveis a ataques cibernéticos. 

Sistemas de controle que antes eram isolados, agora estão integrados à internet e a sistemas corporativos, ampliando o risco de invasões. O ataque cibernético vai além do roubo de dados, ele traz ainda a interrupção da operação, danifica equipamentos, prejudica o relacionamento com o cliente e, claro, traz danos irreparáveis à reputação da empresa.  

Porém, apesar da proteção de dados digitais ser uma necessidade reconhecida, mais da metade das empresas industriais (52,4%) ainda não considera a cibersegurança uma prioridade. 

O cenário é preocupante, pois quase três a cada dez fabricantes já foram alvo de ataques cibernéticos, incluindo tentativas de extorsão em alguns casos. E, apesar do risco, menos da metade das empresas (44,2%) conta com uma estrutura organizacional voltada para a segurança cibernética ou de informação. 

Esses dados foram revelados por uma pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que avaliou a maturidade do setor em relação à cibersegurança.

O que fazer para promover a cibersegurança na indústria?

O levantamento realizado pela Fiesp mostrou também que 64% das empresas investem apenas 1% do faturamento em segurança cibernética. E como mudar esse cenário? 

Para mudar esse contexto, é preciso, primeiro, reconhecer a cibersegurança como uma prioridade estratégica e não apenas como uma responsabilidade técnica do departamento de TI.

A transformação começa com a alta gestão, que deve entender que o impacto de um incidente de segurança pode ser devastador, tanto em termos financeiros quanto operacionais. Ao adotar uma abordagem mais integrada e proativa, as empresas podem minimizar os riscos e aumentar a sua resiliência frente a ataques. Além do aumento no orçamento destinado à segurança cibernética, outras ações essenciais incluem:

Investimento em tecnologias avançadas:


Implementar ferramentas como firewalls de última geração, sistemas de detecção e prevenção de intrusões (IDS/IPS), criptografia de dados e soluções de autenticação multifatorial. Essas tecnologias ajudam a criar uma camada de proteção mais robusta contra ataques cibernéticos sofisticados.

Monitoramento contínuo e gestão de riscos:


As ameaças cibernéticas estão em constante evolução, por isso é fundamental adotar práticas de monitoramento contínuo para identificar possíveis vulnerabilidades e implementar ações corretivas rapidamente. Além disso, é necessário realizar avaliações periódicas de risco para mapear as ameaças mais relevantes para o setor e priorizar as ações de proteção.

Cultura de segurança cibernética:


A conscientização dos colaboradores é um dos pilares mais importantes na proteção contra ataques, já que muitos incidentes ocorrem devido a falhas humanas, como phishing e acesso inadequado a sistemas. A empresa deve investir em treinamentos regulares, simulando ataques e reforçando as melhores práticas de segurança.

Plano de resposta a incidentes:


Mesmo com todas as precauções, nenhum sistema é completamente imune a ataques. Portanto, é essencial ter um plano de resposta a incidentes bem estruturado, com processos definidos para identificar, conter e mitigar os danos rapidamente em caso de ataque. Isso minimiza o tempo de inatividade e os prejuízos causados.

Integração de sistemas de TI e OT:


As indústrias estão cada vez mais conectadas, e a segurança cibernética precisa ser integrada tanto aos sistemas de TI (Tecnologia da Informação) quanto aos sistemas de OT (Tecnologia Operacional). Garantir que esses ambientes trabalhem de forma conjunta e segura é fundamental para evitar que falhas em um dos sistemas comprometam o outro.

Cibersegurança na escolha de ferramentas empresariais

A atenção à cibersegurança também deve ser uma prioridade ao contratar novas ferramentas para a empresa. Cada novo sistema ou software introduzido pode representar uma vulnerabilidade potencial caso não esteja adequadamente protegido. Por isso, é essencial que as empresas verifiquem se os fornecedores e suas soluções seguem as melhores práticas de segurança. 

A Polibras Software, por exemplo, adota rigorosamente a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) em todos os seus produtos, garantindo que as informações dos clientes sejam tratadas com o mais alto nível de proteção e transparência.

Além disso, a empresa está em conformidade com as normas ISO, padrões internacionais reconhecidos e aplicáveis ao setor de TI, assegurando que as suas soluções atendem a requisitos rigorosos de segurança, qualidade e continuidade operacional, oferecendo mais confiança e segurança para seus clientes.

Ronaldo Dantas
Gerente de Produtos
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