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A rota confortável custa caro: impactos da má distribuição de visitas no setor atacadista e como corrigir

Em muitas operações de vendas externas do setor atacadista, existe um fenômeno silencioso, porém altamente prejudicial: a rota confortável.

Sabe aquela rota que o vendedor já conhece de olho fechado? Aquela sequência de visitas que ele repete há anos, seguindo caminhos familiares, clientes “de relacionamento”, regiões onde se sente mais seguro ou com menos trânsito?

Essa rota pode parecer eficiente à primeira vista, afinal, o vendedor cumpre sua rotina, registra visitas e mantém um bom relacionamento com parte da carteira.
Mas, quando analisamos os resultados em profundidade, descobrimos uma verdade incômoda:

A rota confortável custa caro. Muito caro.
Ela reduz produtividade, desequilibra faturamento, diminui cobertura de clientes e impede que o seu planejamento estratégico seja executado com precisão.

Neste artigo, vamos explorar por que isso acontece, quais são os impactos no setor atacadista e como corrigir esse problema com inteligência e dados.

Por que a rota confortável acontece?

A repetição é natural. O vendedor em campo tende a agir por:

  • Hábito: repetir o que já funciona “mais ou menos”.
  • Zona de segurança: evitar regiões complexas, distantes ou com menor relacionamento.
  • Percepção pessoal de potencial: visitar mais o cliente que “parece” comprar mais, e menos os clientes que dão mais trabalho.
  • Falta de planejamento estratégico: quando não existe um roteiro definido pela empresa, o vendedor define o seu, e geralmente não é o mais rentável.

Esses comportamentos não são necessariamente má fé:
Eles acontecem porque a empresa não oferece inteligência de rota, apenas um território para “cobrir”.

Roteirização inteligente da equipe de vendas

Os impactos da má distribuição de visitas no setor atacadista

Essa rota confortável tem consequências profundas, e quase sempre invisíveis no curto prazo.

1. Desequilíbrio de faturamento entre vendedores

Alguns vendedores ficam com as melhores áreas, mais concentradas ou com clientes grandes.
Outros são obrigados a percorrer grandes distâncias com menor retorno comercial.

No fim, os gestores têm a impressão de “diferença de performance individual”, quando na verdade o que existe é diferença de rota.

2. Clientes importantes sem a frequência correta

No atacado, frequência de visita = impacto direto no pedido.

  • Quando um cliente estratégico passa a receber visita apenas quando sobra tempo, ele compra menos.
  • Quando um cliente pequeno recebe visita demais, consome tempo e km rodado que não retornam em faturamento.

A conta é simples:

Frequência errada = receita desperdiçada.

3. Crescimento limitado por falta de cobertura territorial

A má distribuição de visitas cria “zonas-cegas” no território.

  • Clientes novos deixam de ser prospectados.
  • Clientes potenciais não recebem a regularidade necessária.
  • Concorrentes ocupam essas lacunas sem resistência.

Enquanto isso, o gestor acredita que tem equipe suficiente, quando na verdade tem equipe mal distribuída.

4. Aumento do custo logístico sem aumento de vendas

A rota confortável, embora pareça “fácil”, é extremamente ineficiente:

  • Mais quilômetros rodados do que o necessário
  • Mais tempo de deslocamento
  • Menos visitas produtivas
  • Custos maiores por pedido gerado

O caminhão, a moto ou o carro roda mais, e vende menos.

5. Dificuldade de escalar a operação

Sem um modelo inteligente de distribuição e roteirização, cada mudança exige:

  • Replanejamento manual
  • Redistribuição de carteiras “no Excel”
  • Treinamento individualizado e lento
  • Dependência total do conhecimento empírico do vendedor

Quando a operação cresce, esse modelo simplesmente não escala.

Como corrigir a má distribuição de visitas no atacado?

A solução não é dar “mais liberdade” ao vendedor, nem contratar novos profissionais.
A solução está em dados e inteligência de negócio.

Aqui estão as etapas que empresas de sucesso estão implementando:

Redesenhar a carteira de clientes com base em potencial

Antes de falar sobre rota, é preciso falar sobre carteira.

  • Potencial de compra
  • Localização
  • Frequência ideal
  • Tipologia do cliente
  • Meta de faturamento
  • Capacidade de visitas do vendedor

Essa organização já elimina 60% dos gargalos de rota.

Definir a frequência ideal de visita por cliente

Visitar todos toda semana é impossível.
Visitar apenas “quando der” é ineficaz.

A frequência deve ser calculada estrategicamente, levando em conta:

  • Categoria do cliente
  • Histórico de compra
  • Mix desejado
  • Potencial de crescimento

Quando a frequência é inteligente, o faturamento cresce sem aumentar equipe.

 Usar uma plataforma de roteirização inteligente

Chegamos ao ponto central:
Só com tecnologia é possível eliminar a rota confortável.

Ferramentas como o Roteirizze, permitem:

  • Criar rotas automáticas baseadas nas regras do negócio
  • Equilibrar carteiras
  • Priorizar clientes estratégicos
  • Reduzir km percorrido
  • Aumentar a produtividade do vendedor
  • Atualizar roteiros conforme mudanças de carteira
  • Evitar rotas baseadas em intuição

O vendedor não cria a rota.
Ele executa a rota que a estratégia definiu.

Estabelecer indicadores claros de produtividade

Alguns KPIs essenciais:

  • Km por visita
  • Visitas produtivas vs. improdutivas
  • Cobertura de carteira
  • Positivação
  • Faturamento por rota
  • Tempo real de deslocamento

Com esses dados, ajustes se tornam rápidos e assertivos.

Revisar rotas periodicamente

O mercado muda. A região muda. A carteira muda. A rota também precisa mudar.

Uma revisão trimestral (ou até mensal) garante que a rota acompanhe a estratégia, e não apenas o hábito do vendedor.

Rota confortável não é rota eficiente

A rota confortável parece funcionar… até que você compara os resultados com o potencial real da operação.
No setor atacadista, onde margens são apertadas e a execução no campo representa grande parte dos custos, cada quilômetro importa, e cada visita também.

Empresas que quebram o ciclo da rota confortável ganham:

  • Mais faturamento
  • Menos custos
  • Maior cobertura
  • Rotas mais rápidas e inteligentes
  • Equipes equilibradas
  • Escalabilidade

E tudo começa com um passo simples: colocar a estratégia no volante, e não o hábito.

• Redistribui clientes quando vendedores entram ou saem da equipe.
• Integra-se ao ERP para sincronizar histórico, pedidos e dados do cliente.

E a sua empresa ganha:

• redução significativa de custos com deslocamento;
• cobertura estratégica de toda a carteira;
• aumento da positivação e produtividade;
• rotinas claras e transparentes para o vendedor;
• equilíbrio na carga de trabalho entre vendedores;
• relatórios reais para tomada de decisão;
• acompanhamento do que foi ou não foi executado em rota.

O Roteirizze cria um ambiente mais organizado, previsível e eficiente, tanto para o gestor quanto para o vendedor.

Equipes de vendas em campo enfrentam desafios reais: rotas mal planejadas, custos elevados, pouca visibilidade e engajamento instável.

Mas empresas que adotam ferramentas modernas, como o Roteirizze, conseguem transformar esse cenário.

Com rotas bem definidas, dados confiáveis, integração com o ERP, o resultado é simples:

Mais produtividade, menor custo e uma operação comercial muito mais eficiente.

Marketing Polibras
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