Se você faz parte da indústria, atacado, distribuidor ou varejo, com certeza sabe que as rupturas no estoque podem trazer inúmeros prejuízos. Embora não devesse, é bem comum só se dar conta de que um produto está faltando quando um cliente decide comprá-lo. Mesmo com todo o avanço tecnológico esse problema ainda pode afetar toda a cadeia de suprimentos e impactar no faturamento, mas quando unimos uma boa gestão e tecnologia de ponta esse problema pode se tornar uma oportunidade de vendas.
Nesse artigo, falaremos sobre a ruptura, suas causas, principais consequências e principalmente, quais as novas alternativas tecnológicas para evitá-las e faturar mais!
Boa leitura!
Na compra online, ela é a mensagem “produto indisponível” que aparece quando se coloca no carrinho. No mercado físico, são as gôndolas vazias, o produto em falta na prateleira.
Para se ter uma ideia, a ruptura de estoque pode representar até 10% na queda de vendas da indústria, atacado, distribuidora, um número alto considerando os demais fatores que impactam no planejamento comercial.
Esse cuidado com a reposição do estoque precisa ser tomado com um planejamento bem feito e monitoramento constante, afinal, não prejudica apenas a relação do varejista com o consumidor final, muito pelo contrário, a indústria, atacado e o distribuidor são os mais afetados.
A reposição do estoque, como mencionado anteriormente, precisa ser planejada e monitorada, por isso, elencamos aqui os principais motivos que levam à ruptura:
> Cálculo de compra baseado apenas no histórico de vendas e não na ruptura, abre-se um gap quando se realiza novos pedidos apenas baseado nos históricos anteriores de vendas, descartando assim, as compras emergenciais.
> Compra no fim do mês, quando as empresas seguram os pedidos de compra esperando melhores condições da indústria ou distribuidora, elas podem encarar a escassez de produção e disponibilidade.
> Excesso de SKUs, aqui é uma dificuldade de quem trabalha com um número extenso de produtos. O que é uma vantagem para o consumidor, pode ser um desafio de gestão, que para ser realizado com maestria, é necessário um sistema eficiente de gestão, pedidos e reposição.
> Desprezo aos diferentes prazos de entrega, uma dificuldade das empresas é entender que cada SKU tem um tempo diferente para ser produzido e entregue, por isso, o monitoramento e planejamento precisa ser realizado com cautela e considerando as diferentes variáveis.
>Falha no desenho do processo, quando as empresas não conseguem definir quais são as etapas da sua rotina, as atividades e os responsáveis por cada uma.
>Falta tecnologia adequada, um sistema inteligente e integrado aos demais utilizados, para que assim, seja possível a gestão de estoque, saída de produto, gerenciamento da equipe, histórico de vendas e compras extras.
Atraso no Planejamento: ruído na capacidade de atendimento e a frequência da reposição, regularidade de fabricação e saída dos produtos, imprecisão de dados e informações.
Pedidos que se tornam prejuízos: imprecisão de dados em históricos de vendas, itens que apresentam falhas como, por exemplo, pedidos atrasados ou trocados, quando o processo é manual, é mais retrabalho para os vendedores/equipe.
Ciclo de reposição equivocado: número insuficiente de promotores/repositores, superlotação na área de armazenagem, falhas no momento do recebimento de materiais, além de perdas, dados e vencimentos.
Estratégia de reconhecimento de marca da indústria/fabricante, a partir do momento que o consumidor sente-se frustrado por não encontrar um produto, e principalmente, se aquilo se torna uma constante, existe o impacto indireto na expectativa não cumprida, além de abrir as portas do cliente para o concorrente.
É importante um conjunto de ações preventivas e corretivas. Não há como pensar no equilíbrio entre indústria, distribuidor, atacado e varejo sem a reposição de estoque eficiente.
A principal consequência de uma ruptura no estoque é o prejuízo nas vendas da Indústria, atacado, distribuidor e do varejo. O consumidor quando não encontra o produto que procura, geralmente opta por essas alternativas:
Nos 3 casos acima, toda a cadeia perde, seja o varejista com a fidelidade do cliente final, o atacado e distribuidor com a abertura de mercado, e o fabricante que abre as portas para o concorrente. Independente da decisão, todos saem perdendo.
Chegamos na parte mais importante do texto, aqui está como você, fabricante, produtor, distribuidor, atacadista e varejista evita a ruptura e realiza uma reposição ágil e inteligente.
O primeiro passo é compreender quais são as causas da sua ruptura, para que assim, seja possível um planejamento específico.
A indústria e o varejo devem estar alinhados sobre os dados de compras do consumidor final, só assim é possível criar um cronograma de demanda que atenda conforme o mercado está sinalizando, resultando em compras assertivas, redução de perdas e consequentemente, ter uma reposição de estoque adequada.
Os vendedores e gestores precisam saber em tempo real as informações do estoque, acompanhar a situação das gôndolas quando as visitas forem realizadas, registrando e garantindo a reposição em tempo hábil e de forma correta, sem desperdícios e rupturas.
Quando há esse controle efetivo, o processo de reposição é muito mais rápido e adequado. As informações sobre o nível do estoque evitarão que a ruptura aconteça e são essenciais para a manutenção das vendas da empresa. Mas de que forma isso pode ser feito?
Um bom sistema de força de vendas conseguirá extrair informações de toda cadeia de suprimentos, facilitando a gestão da equipe e dos produtos, com tecnologia prática, funcional e inteligente.
Outro ponto importante no que diz respeito a venda, distribuição e estoque e que pode ser a chave do sucesso: a digitação dos pedidos.
Ainda é comum os vendedores e equipes receberem os grandes pedidos em pdf, com a necessidade da digitação manual para o sistema de vendas. Esse passo gera:
➡ Trabalho operacional desnecessário à equipe
➡ Retrabalho com erros e correções
➡ Devolução de produtos digitados errados
➡ Atraso em entregas por reajuste de pedidos e solicitações emergenciais
➡ Prejuízos financeiros diretos e indiretos para toda a cadeia envolvida, da indústria aos varejistas.
O uso de Inteligência Artificial deixou há muito tempo de ser expectativa para o futuro e passou a ser necessidade para o presente. Empresas que ainda não utilizam, acabam ficando para trás e vendo os concorrentes conquistarem mercado.
Pedidos recebidos em PDF podem ser transcritos de forma automática para dentro do sistema, evitando assim que os vendedores percam tempo com essa operação que não agrega valor às vendas, além, é claro, de ganhar tempo, automatizar o processo e alinhar a comunicação com o estoque e reposição.
A Ruptura de estoque é um grande desafio para as empresas, mas quando encarada de frente, como deve ser, com as ferramentas adequadas, vai aumentar o lucro de toda a cadeia, principalmente da indústria, distribuidor e varejo e evitar conflitos e ruídos nos processos. Além, é claro, de conquistar os consumidores, que só querem encontrar o que estão procurando!